A agência de ciência de dados Top Digital apresenta o primeiro ranking digital em 2020 dos 10 principais bancos brasileiros. E, além de destacar as maiores instituições do país, o destaque está na presença cada vez maior do cooperativismo nesse setor.
Elencando a partir do valor de ativos, o ranking ficou assim: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Santander, Safra, BTG Pactual, Sicoob, Votorantim e Sicredi.
Ainda, o ranking digital formado pela somatória do número de subscrições nas plataformas de mídias sociais Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, apresenta o Itaú como primeiro lugar com quase 11,3 milhões de subscrições. Já o Bradesco aparece em segundo lugar com 9 milhões e o Santander em terceiro com pouco mais de 5 milhões.
O Banco do Brasil aparece no quarto lugar com seus 4 milhões de subscrições, enquanto a Caixa ocupa a quinta posição com quase 3,9 milhões. E, logo após, o Sicoob possui quase 630 mil e ocupa a sexta colocação. Em seguida, o BTG Pactual, próximo dos 542 mil. Na oitava posição, o Sicredi apresenta pouco mais de 460 mil subscrições. Fecham a lista o Banco Votorantim com seus 130 mil subscritos, e o Safra com seus pouco mais de 3 mil.
O volume total de subscrições nas mídias sociais dos 10 maiores bancos do Brasil gira em torno de 35 milhões.
A ascendência do cooperativismo
O cooperativismo de crédito é conhecido por oferecer taxas e tarifas mais baixas que os bancos tradicionais e por visar o desenvolvimento social e a distribuição de resultados (lucro) aos cooperados. Mas esse não tem sido o único diferencial. Instituições financeiras cooperativas tem apostado seu investimento em novas tecnologias digitais para melhorar a experiência dos cooperados.
Segundo o diretor de Tecnologia do Sicoob, Antônio Vilaça Júnior, 78% das transações realizadas pelos cooperados, em 2019, foram por meio dos canais digitais. Desse montante, cerca de 56% foram por meio de ferramentas mobile, como os apps do Sicoob e Sicoobcard. “De 2018 para 2019 houve um crescimento de 36% na realização de transações pelos canais de atendimento. Essa evolução demonstra que as pessoas estão cada vez mais engajadas no modelo cooperativista”, disse Vilaça. (Mundocoop)