As exportações brasileiras de mamão aumentaram em outubro deste ano e os resultados foram superiores, inclusive, aos registros do mesmo mês de 2017, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Assim, enquanto os embarques tiveram volume 48% maior nesta comparação (cerca de 3,5 mil toneladas), a receita aumentou 47% no período (totalizando US$ 3,5 milhões).
Para novembro, contudo, o cenário deve ser oposto. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, o volume de mamão exportado pode se reduzir neste mês, já que a disponibilidade da fruta nos principais centros exportadores também deve diminuir – como no Norte do Espírito Santo e no Sul da Bahia, por exemplo. Em ambas as praças, a menor oferta pode ser justificada pela antecipação da colheita logo após o fim do inverno, quando as elevadas temperaturas resultaram em maturação acelerada da fruta. Além disso, houve relatos de que a maior incidência de viroses resultou na retirada de roças infectadas, limitando o volume disponível.
Vale destacar que, com as recentes chuvas nas regiões norte capixaba e sul baiana, a qualidade do mamão pode ser prejudicada neste período, já que, sem os cuidados necessários, a incidência de doenças fúngicas pode aumentar nas lavouras – diminuindo o volume de frutas com o padrão de exportação. (Fonte: HF Brasil)