Debates no Plenário do Confea abordam manutenção de obras públicas e melhoria das aulas práticas
Os trabalhos do plenário do Confea foram abertos ontem, quarta-feira (22) com a primeira sessão de 2025. A agenda foi marcada pela participação dos seis novos conselheiros titulares eleitos para o mandato até 2027 e também pela indicação do vice-presidente e definição da composição das comissões do Confea.
Na abertura da Sessão Plenária Ordinária nº 1698, o presidente do Confea, eng. telecom. Vinicius Marchese, agradeceu o trabalho em equipe na organização das comissões. “Fica aqui meu reconhecimento e agradecimento a todos pela maturidade na construção, participação e colaboração e a vontade de se chegar a um entendimento em que não houvesse nenhum tipo de conflito”, salientou Marchese.
Outro agradecimento partiu do conselheiro e eng. ftal. Nielsen Christianni, que foi eleito para assumir a Vice-Presidência do Confea ao longo deste ano. “É uma honra poder representar esse plenário na função de vice-presidente, por isso quero agradecer a confiança do presidente Vinicius, dos conselheiros e das conselheiras que colocaram meu nome para dar essa contribuição. Espero ter uma atuação que venha, de fato, a atender as expectativas. Coloco meu compromisso, responsabilidade e dedicação nesta função e, ao mesmo tempo, conto com a colaboração de cada um e cada uma”, afirmou Nielsen.
Conselho Diretor
Eng. telecom. Vinicius Marchese
Eng. agr. Álvaro Bridi
Eng. mec. Gutemberg Faria Rios
Eng. eletric. Amarildo Almeida de Lima
Eng. eletric. Sérgio Maurício Mendonça Cardoso
Eng. eletric. Marcos Drago

Mútua
Ainda pela manhã, o diretor de Benefícios da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua), eng. eletric. Evânio Nicoleit, apresentou o relatório mensal da instituição, com destaque para os dados relativos ao status da concessão dos benefícios, como valores concedidos e reembolsados, prazos e inadimplência. “Ao longo de 2024, foram concedidos R$ 502 milhões em benefícios reembolsáveis, que são os recursos financeiros para auxiliar profissionais em suas atividades, bem-estar, saúde e qualidade de vida”, informou o diretor da Caixa que atualmente reúne 189,5 mil associados.
Segurança da sociedade
Neste 22 de janeiro, quando completa um mês do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, a conselheira federal eng. civ. Ana Adalgisa motivou os pares a discutir planos de manutenção de obras públicas. “Precisamos colocar luz sobre essa questão que é nacional”, frisou, adiantando que irá pautar essa questão com frequência no Confea.
A coordenadora do Colégio de Presidentes dos Creas, eng. civ. Rosa Tenório, enalteceu o discurso da conselheira Ana Adalgisa. “Parabenizo a fala pertinente sobre este assunto e lembro que aprovamos um normativo que recomenda aos Creas a criação de comissões e grupos de trabalho sobre manutenção predial em 2025”, informou a presidente do Regional de Alagoas.
O assunto ganhou apoio também da conselheira eng. agr. Giucélia Figueiredo. “Que a gente possa definitivamente construir um novo capítulo do nosso Sistema Profissional, sair da reação, da burocracia e da inercia, e mostrar ao povo brasileiro e aos profissionais a nossa função social”, disse, ao destacar a importância de o Conselho atuar na formulação e proposição de políticas públicas.
Já o vice-presidente Nielsen pontou que o assunto precisa ser reforçado junto aos gestores públicos nos municípios, estados e no governo federal. “Precisamos levar essa questão para esses interlocutores, frisando que é necessário ter a ciência e o conhecimento técnico e científico nos programas de desenvolvimento. Nem sempre os gestores públicos têm essa formação; então, que eles sejam assessorados por profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências para contribuir nesse processo”, defendeu.
Qualidade do ensino
Representando as instituições de ensino superior de agronomia, o conselheiro Leonardo Pimentel lembrou que a criação de novos cursos de graduação na modalidade de Ensino a Distância (EaD), incluindo cursos de Engenharia, está suspensa pelo Ministério da Educação (MEC) até março próximo. “Peço um cuidado especial com essa temática importante que está em discussão e é uma questão que coloca a engenharia em xeque”, alertou o engenheiro agrônomo, ressaltando que os cursos de qualidade demandam carga-horária alta de aulas com conteúdo prático. (Comunicação do Confea)