Seea mobiliza esforços para formar comissão contra a degradação de solos no Espírito Santo

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Erosão hídrica, provocada por falta da construção de estruturas de contenção tipo TEB- Terraço de Base Estreita, no município de Vila Pavão, região Noroeste do Espírito Santo. Foto: Divulgação

Em uma iniciativa pioneira, a Sociedade Espíritossantense de Engenheiros Agrônomos (Seea) reuniu especialistas e profissionais do setor agronômico no dia 1º de novembro para formar uma nova comissão dedicada a combater a degradação dos solos no Espírito Santo. A reunião, que ocorreu na sede do Crea-ES em Vitória, destacou a crescente preocupação com as condições degradantes dos solos agrícolas e a necessidade urgente de intervenção.

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Foto: Divulgação

Composta por membros renomados da comunidade agronômica, a nova comissão tem o objetivo de desenvolver estratégias e soluções práticas para reverter os danos causados por práticas agrícolas insustentáveis e fenômenos naturais adversos. “Nosso foco é elaborar um plano de ação que não apenas restaure os solos já degradados, mas que também promova técnicas de manejo sustentável entre nossos agricultores,” explica Helder Lopes Peixoto, um dos membros da comissão.

A reunião contou com a presença de diversos profissionais do setor, incluindo alguns que participaram online. Outro membro influente da comissão, ressaltou a importância da cooperação interdisciplinar: “Estamos olhando para além da agronomia. A integração com especialistas em hidrologia, climatologia e ciência do solo é essencial para abordarmos essa questão de maneira holística.”

Os esforços da comissão são vistos como cruciais para a sustentabilidade da agricultura no estado. Agricultores locais já sentem os efeitos da degradação do solo, com diminuição da produtividade e aumento dos custos operacionais. A recuperação e o manejo adequado do solo prometidos pela comissão poderiam reverter essa tendência, levando a uma maior produtividade agrícola e a práticas mais sustentáveis.

O grupo planeja realizar mais encontros nos próximos meses, com o objetivo de solidificar o plano de ação e começar a implementar projetos piloto em áreas críticas. Além disso, está prevista a colaboração com universidades e centros de pesquisa para acompanhar os resultados das intervenções propostas e ajustar as abordagens conforme necessário.

A formação desta comissão pela Seea é um passo significativo na luta contra a degradação do solo no Espírito Santo. Com a colaboração de especialistas de diversas áreas e o engajamento da comunidade agrícola, há uma esperança renovada de que o solo, um recurso tão vital, possa ser preservado e revitalizado para o benefício de todos.

A Seea encoraja os interessados a se envolverem com os trabalhos da comissão e a participarem ativamente nas iniciativas locais de combate à degradação do solo. A participação comunitária será fundamental para o sucesso deste empreendimento essencial. (Redação Revista Procampo)

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