ES participa de projeto piloto de combate à criminalidade rural

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O consultor técnico do Instituto CNA, Rodney Miranda, já se reuniu com uma comissão da Faes para apresentar o projeto - Foto: Asscom Faes/Senar-ES

O Espírito Santo é um dos estados escolhidos para fazer parte do projeto piloto de Segurança no Campo, desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Ministério de Segurança Pública, por meio de uma Comissão Mista composta por representantes do Ministério da Justiça e dos produtores rurais brasileiros. O projeto é fruto de um pleito da Faes e propõe a implementação de medidas que já funcionam em algumas localidades brasileiras, como patrulha rural, drones, rede de WhatsApp e delegacia especializada.

O consultor técnico de segurança do Instituto CNA e responsável pelo estudo de criminalidade no campo, Rodney Miranda, destaca que o principal objetivo é dar visibilidade aos crimes na região rural para solucioná-los. “Queremos criar um sistema de proteção às famílias do campo, que consiste em uma parceria entre a CNA, Federações, Polícia Militar e Governo do Estado. Por meio do WhatsApp, por exemplo, os produtores poderão informar uns aos outros sobre veículos suspeitos que circulam na região”, disse.

Outra parte do projeto é uma pesquisa de vitimização elaborada em parceria com a CNA e a Faes, que tem como objetivo compreender a violência no campo. Ainda de acordo com Rodney Miranda, além de auxiliar nas ações a serem desenvolvidas, essa pesquisa é uma maneira das instituições se aproximarem dos associados e ajudá-los na resolução de um dos maiores problemas que enfrentam: a violência. A expectativa é de que a patrulha rural comece a atuar até o início do próximo ano.

Propostas do projeto

• Políticas de Segurança Pública que incluam ações e programas específicos de redução da violência no campo, em todas as suas vertentes.

• Legislação pertinente de combate à violência no campo.

• Implantar programas e projetos específicos voltados para a prevenção e controle da criminalidade nas regiões rurais, considerando suas singularidades e a necessidade de ações específicas à parte do contexto da violência urbana.

• Definir indicadores dos programas de controle da violência no campo, estabelecendo metas específicas a serem perseguidas e aferição transparente de resultados. (Fonte: Assessoria de Comunicação Faes/Senar-ES)

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