Seringalistas do Espírito Santo sofrem com pandemia do coronavírus

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Foto: Divulgação

Em depoimento publicado nas redes sociais nesta segunda (15), o presidente da Cooperativa dos Seringalistas do Espirito Santo – Heveacoop, Humberto Nunes de Moraes, fez um desabafo sobre a grave situação por qual passam os seringalistas, muito afetados pela paralisação da indústria automotiva nesta pandemia de coronavírus.

“Os seringalistas do Espírito Santo, em particular os associados da Heveacoop, a maioria pequenos e médios produtores, também estão sendo atingidos pela crise. As montadoras de veículos e as indústrias de pneus estão paralisadas ou operando em sua mínima capacidade. As usinas de beneficiamento suspenderam a produção de matéria-prima para fabricação de pneus, por falta de demanda. Além de estarem super estocadas, falta capital para novas aquisições de borracha. Toda a cadeia produtiva está estagnada”, disse.

Para reduzir os danos dos produtores, Humberto Nunes afirmou que a Associação Brasileira de Produtores e Beneficiadores de Borracha Natural – Abrabor, negocia com a indústria a suspensão das importações, dando prioridade à aquisição de borracha brasileira enquanto os estoques nacionais estiverem elevados. No mês de maio já ocorreu a redução da importação, porém o consumo brasileiro está muito pequeno e os estoques continuam represados. “O setor produtivo está em constante negociação com a indústria. Embora ainda bastante incerto, caso haja alguma alteração para melhor no cenário atual, podemos ter esperança de antecipar o retorno às nossas atividades”, acredita o presidente da Heveacoop. (Redação Revista Procampo)

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