Recorde na exportação de café conilon em junho

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A produtividade do conilon chegou a 38,85 sacas por hectare no Espírito Santo. Foto: Divulgação

O Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV) divulgou ontem, terça-feira (14), os dados referentes a junho na exportação de café conilon. Os mais recentes dados mostram que o volume de café exportando foi recorde: 715.388 sacas de 60kg, negociadas a um preço médio de US$ 79,26 que movimentaram uma receita de US$ 56.703.707,85.

Os 2.236 contêineres que saíram do Estado transportaram 73.065 sacas de café arábica, 610.054 sacas de conilon e o equivalente a 32.269 sacas de café solúvel. A receita cambial acumulada em 2020 é de US$ 243.664.406,26 equivalente a 2.796.245 sacas de 60kg e a um preço médio de US$ 87,13 por saca.

O recorde registrado em junho deste mês não aparecia deste julho de 2019. Os principais destinos do conilon capixaba foram Bélgica, México, Estados Unidos e África do Sul, que respondem por mais de 55% do total exportado.

Vale destacar que o Espírito Santo é o segundo maior produtor brasileiro de café, com expressiva produção de arábica e o líder em conilon, responsável por 22% da produção brasileira.

Para o presidente do CCCV, Márcio Cândido, os números trazem satisfação a todos que trabalham com café no Espírito Santo.

Presidente do CCCV, Márcio Cândido. Foto: Divulgação

“Os estoques remanescentes da safra recorde 2019/2020 e a entrada da também relevante safra nova 2020/2021 permitiram ao produtor uma maior liquidez, dado também à melhora dos preços, o que está sendo possível principalmente pela alta do Dólar em relação ao Real. A queda de preços em dólar, foi mais do que compensada pela atual paridade entre essas moedas, permitindo aos exportadores transferir maiores ganhos aos produtores.  Essa combinação de fatores nos torna mais competitivos em relação ao Vietnam, nosso principal concorrente e nos permite projetar bom fluxo das exportações para os próximos meses. A qualidade do conilon capixaba vem melhorando à cada ano, tornando-o cada vez mais atrativo, tanto para blends à custo menor que o arábica, sem perda de qualidade no produto final, e também em cafés 100% conilon, como os especiais cerejas descascado ou naturais de terreiro”, avaliou Márcio Cândido. (Redação Revista Procampo)

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