Apesar da menor oferta doméstica, exportadores de mamão conseguiram assegurar bons embarques internacionais na parcial deste ano (janeiro a maio). De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a quantidade exportada no período foi de 19,5 mil toneladas, volume 7% superior ao registrado em 2018. Em contrapartida, a renda não ultrapassou os valores arrecadados no ano passado, chegando a apenas US$ 21,4 milhões, queda de 3% na mesma comparação.
Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, este recuo da receita está relacionado à maior participação do formosa nos envios – como essa variedade é mais produtiva, apresenta menores custos e, consequentemente, preços mais baixos. Outro fator que pode ter influenciado nos menores valores registrados neste ano é a maior concorrência entre as empresas, já que houve entrada de novos produtores/exportadores, principalmente no Norte de Minas Gerais e no Oeste da Bahia.
Para os próximos três meses, espera-se que o volume de mamão brasileiro exportado se reduza levemente, ora pelas baixas temperaturas nas roças (que devem atrasar a maturação), ora pela maior oferta de frutas na Europa – visto que a colheita aumenta durante a primavera/verão no hemisfério Norte, deixando estes produtos com preços mais competitivos no mercado. (Cepea/Hortifruti)